Por André Sanchez
Apesar de ignorarmos o deserto pela sua pouca atratividade, ele está lá. O deserto faz parte da paisagem e da natureza e tem a sua função. Por que teria sido criado? Porque certamente é útil! Deus não criou nada inútil.
Muitos não vêem utilidade alguma no deserto que não seja a de causar dor e sofrimento. Por isso, fazem questão de nem pensar nele, de ignorá-lo, fingir que ele não existe.
Mas isso é em vão, pois o deserto tem o poder de se locomover até nós. Sim, ele pode sair de seu lugar e vir ao nosso encontro. E o mais desesperador é que esse encontro não pode ser evitado. O que fazer então? Essa é uma pergunta sábia, pois é a primeira atitude em relação ao deserto. Ele deve ser encarado. Há algo a fazer. Apesar de sua secura e aridez quase total, o deserto tem o poder de produzir. Ele pode produz tanto perdedores quanto vencedores.
Jesus, sendo Deus, poderia ter evitado o encontro com o deserto, mas aceitou ser levado até ele: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mateus 4:1) No deserto Jesus venceu e se tornou o modelo de alguém que não teme o deserto, mas extrai dele a vitória. Não uma vitória sem lutas, mas uma vitória conquistada.
A atitude de uma boa parte do povo de Israel mostra o outro lado da questão: Eles olharam o deserto e se assuntaram. Como qualquer um, diga-se de passagem! Mas ao contrário de Jesus, permaneceram assustados, murmuraram, pediram para si a morte, desconfiaram, perderam as forças, desistiram, esqueceram de Deus.
Mais uma vez o deserto produz, mas desta vez produz perdedores: “Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo o censo, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; não entrareis na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela.” (Nm 14. 29-30).
O deserto foi democrático no decorrer das épocas. Passaram por ele servos de Deus do passado, ímpios, profetas, reis, o Filho de Deus, apóstolos, nós. Sua produção foi ampla. Talvez tenha produzido mais derrotados que vitoriosos.
Porém, a verdade sobre o deserto é que aqueles que o enfrentam com a ajuda de Deus, como Jesus fez, sairão vitoriosos mesmo em meio a duras lutas, assim como foi com Jesus.
“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.” (Sl 84. 5-6).
O que o deserto tem produzido em nossas vidas? Eis a produtividade do deserto!
Apesar de ignorarmos o deserto pela sua pouca atratividade, ele está lá. O deserto faz parte da paisagem e da natureza e tem a sua função. Por que teria sido criado? Porque certamente é útil! Deus não criou nada inútil.
Muitos não vêem utilidade alguma no deserto que não seja a de causar dor e sofrimento. Por isso, fazem questão de nem pensar nele, de ignorá-lo, fingir que ele não existe.
Mas isso é em vão, pois o deserto tem o poder de se locomover até nós. Sim, ele pode sair de seu lugar e vir ao nosso encontro. E o mais desesperador é que esse encontro não pode ser evitado. O que fazer então? Essa é uma pergunta sábia, pois é a primeira atitude em relação ao deserto. Ele deve ser encarado. Há algo a fazer. Apesar de sua secura e aridez quase total, o deserto tem o poder de produzir. Ele pode produz tanto perdedores quanto vencedores.
Jesus, sendo Deus, poderia ter evitado o encontro com o deserto, mas aceitou ser levado até ele: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mateus 4:1) No deserto Jesus venceu e se tornou o modelo de alguém que não teme o deserto, mas extrai dele a vitória. Não uma vitória sem lutas, mas uma vitória conquistada.
A atitude de uma boa parte do povo de Israel mostra o outro lado da questão: Eles olharam o deserto e se assuntaram. Como qualquer um, diga-se de passagem! Mas ao contrário de Jesus, permaneceram assustados, murmuraram, pediram para si a morte, desconfiaram, perderam as forças, desistiram, esqueceram de Deus.
Mais uma vez o deserto produz, mas desta vez produz perdedores: “Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo o censo, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; não entrareis na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela.” (Nm 14. 29-30).
O deserto foi democrático no decorrer das épocas. Passaram por ele servos de Deus do passado, ímpios, profetas, reis, o Filho de Deus, apóstolos, nós. Sua produção foi ampla. Talvez tenha produzido mais derrotados que vitoriosos.
Porém, a verdade sobre o deserto é que aqueles que o enfrentam com a ajuda de Deus, como Jesus fez, sairão vitoriosos mesmo em meio a duras lutas, assim como foi com Jesus.
“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.” (Sl 84. 5-6).
O que o deserto tem produzido em nossas vidas? Eis a produtividade do deserto!
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